Capítulo I
Remédio: Beta vulgaris L. in natura. Chenopodiaceae.
I -
Introdução.
1.1. -
Remédios caseiros para pressão alta.
Existem muitas indicações de remédios caseiros para
pressão alta que podem ser usados de forma prática no dia a dia e que tem mais
uma função de placebo do que efetivamente um remédio de resultados. Por estas
razões deixo de implementar as informações por que não existem estudos clínicos
que confirmem a sua eficácia no controle do problema. Até prova cientifica em
contrário, considero placebo (o autor) as seguintes indicações:
a) Limão – Justificativo não provado mito. O limão é
fruta que mantém os vasos sanguíneos menos rígidos, ajudando a manter a pressão
arterial mais baixa;
b) Alho - Justificativo não provado mito. O alho, assim
como o limão, ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e também estimula a produção
de óxido nítrico no organismo. Além disso, o alho possui uma substância chamada
de alicina que auxilia no controle do colesterol e que também estimula a
redução da pressão arterial;
c) Banana - Justificativo não provado mito. Esta fruta
possui muitos benefícios, contendo alto teor de potássio e magnésio e ajudando
na redução dos efeitos do sódio;
d) Água de coco - Justificativo não provado mito. A água
de coco tem propriedades diuréticas e também estimula a redução dos níveis de
sódio no organismo, auxiliando no controle da pressão arterial;
e) Laranja - Justificativo não provado mito. Esta fruta é
rica em vitamina C e possui propriedades diuréticas, auxiliando na eliminação
do sódio e na redução da pressão arterial.
Antes de adotar qualquer terapia deste porte escute o
médico. Principalmente se o paciente já estiver em tratamento de “prevenção” ou
intervenção de “Pressão Alta”.
1.2. -
Pressão alta.
Hipertensão arterial é uma doença crônica determinada
por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o
coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular
o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas
medidas, sistólica e diastólica, referente ao período em que o músculo cardíaco
está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em
repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para
a diastólica. Para que os valores sejam fiáveis, a medida deve fazer-se após um
período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. A largura da
braçadeira deve corresponder a 2/3 do comprimento do braço, com comprimento
suficiente para rodear bem todo o braço envolvendo cerca de 80% deste. Uma
braçadeira muito estreita origina valores falsamente altos e por sua vez uma
larga demais estará na origem de falsos negativos. A hipertensão arterial é um
dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular
cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma
arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de
ser uma das causas de insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca. Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea
arterial está associado à redução da esperança de vida. Segundo a American
Heart Association é a doença crônica que ocasiona o maior número de consultas
nos sistemas de saúde, com um importantíssimo impacto econômico e social (Referência
bibliográfica: Whitworth, JA; International Society of Hypertension Writing
Group. (Novembro
2003). "2003 World Health Organization (WHO)/International Society of
Hypertension (ISH) statement on management of hypertension." (PDF) (em
inglês). J Hypertens 21 (11): 1983-92. PMID 14597836; Smith, Liz. (Outubro
2005). "New AHA Recommendations for Blood Pressure Measurement" (em
inglês). Am Fam Physician 72 (7): 1391-8; Chobanian, AV; Bakris GL, Black HR,
Cushman WC et al. (Dezembro 2003). "Seventh report of the Joint National
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Adams RJ, Brown TM, Carnethon M et al. (Fevereiro 2010). "Heart disease
and stroke statistics--2010 update: a report from the American Heart
Association." (em inglês). Circulation 121 (7): e46-e215.
DOI:10.1161/CIRCULATIONAHA.109.192667. PMID 20019324).
1.3. - Complicações.
A hipertensão é o fator de risco mais importante e evitável
nos casos de morte prematura à escala mundial. Aumenta significativamente o
risco de cardiopatia isquêmica, acidentes vasculares cerebrais, doença arterial
periférica, e outras doenças cardiovasculares, incluindo insuficiência
cardíaca, aneurisma da aorta, aterosclerose e embolia pulmonar. A hipertensão arterial constitui ainda um
fator de risco para a insuficiência renal crônica e para os transtornos
cognitivos como perturbações da memória e períodos de confusão e mesmo
demência. Outras complicações podem ainda incluir retinopatia hipertensiva e
nefropatia hipertensiva(Referência bibliográfica: Fluid and Electrolytes in the Aged, Andrew E.
Luckey, MD; Cyrus J. Parsa, MD; CG34 Hypertension - quick reference guide;
(2008) "Resistant hypertension: diagnosis, evaluation, and treatment. A
scientific statement from the American Heart Association Professional Education
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DOI:10.1080/10641960802621283. PMID 19330604; Kearney, PM; Whelton M, Reynolds
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analysis of worldwide data" (em inglês). Lancet 365 (9455): 217–23.
DOI:10.1016/S0140-6736(05)17741-1. PMID 15652604; Incidência da hipertensão
arterial em Portugal (Porto). Página visitada em 01-01-2013; Arterial
hypertension in Poland in 2002 T Zdrojewski1, P Szpakowski1, P Bandosz1, A Paja
ogonk2, A Wie ogoncek3, B Krupa-Wojciechowska3 and B Wyrzykowski3).
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