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BRASIL-CEARÁ-FORTALEZA – REDE CECU INESPEC ANO IX - RÁDIO UNIVERSITÁRIA EAD CECU SUPORTE À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E CONTINUADA - 2010-2019 - ANO IX – 9 Thursday, February 21, 2019, 00:13:37AM

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

A hipertensão é o fator de risco mais importante e evitável nos casos de morte prematura à escala mundial. Aumenta significativamente o risco de cardiopatia isquêmica, acidentes vasculares cerebrais, doença arterial periférica, e outras doenças cardiovasculares, incluindo insuficiência cardíaca, aneurisma da aorta, aterosclerose e embolia pulmonar.


Capítulo I
Remédio: Beta vulgaris L. in natura. Chenopodiaceae.
I - Introdução.
1.1. - Remédios caseiros para pressão alta.
Existem muitas indicações de remédios caseiros para pressão alta que podem ser usados de forma prática no dia a dia e que tem mais uma função de placebo do que efetivamente um remédio de resultados. Por estas razões deixo de implementar as informações por que não existem estudos clínicos que confirmem a sua eficácia no controle do problema. Até prova cientifica em contrário, considero placebo (o autor) as seguintes indicações:
a)      Limão – Justificativo não provado mito. O limão é fruta que mantém os vasos sanguíneos menos rígidos, ajudando a manter a pressão arterial mais baixa;
b)     Alho - Justificativo não provado mito. O alho, assim como o limão, ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e também estimula a produção de óxido nítrico no organismo. Além disso, o alho possui uma substância chamada de alicina que auxilia no controle do colesterol e que também estimula a redução da pressão arterial;
c)      Banana - Justificativo não provado mito. Esta fruta possui muitos benefícios, contendo alto teor de potássio e magnésio e ajudando na redução dos efeitos do sódio;
d)     Água de coco - Justificativo não provado mito. A água de coco tem propriedades diuréticas e também estimula a redução dos níveis de sódio no organismo, auxiliando no controle da pressão arterial;
e)      Laranja - Justificativo não provado mito. Esta fruta é rica em vitamina C e possui propriedades diuréticas, auxiliando na eliminação do sódio e na redução da pressão arterial.
Antes de adotar qualquer terapia deste porte escute o médico. Principalmente se o paciente já estiver em tratamento de “prevenção” ou intervenção de “Pressão Alta”.
1.2. - Pressão alta.
Hipertensão arterial é uma doença crônica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referente ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. Para que os valores sejam fiáveis, a medida deve fazer-se após um período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. A largura da braçadeira deve corresponder a 2/3 do comprimento do braço, com comprimento suficiente para rodear bem todo o braço envolvendo cerca de 80% deste. Uma braçadeira muito estreita origina valores falsamente altos e por sua vez uma larga demais estará na origem de falsos negativos. A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca.  Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida. Segundo a American Heart Association é a doença crônica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemas de saúde, com um importantíssimo impacto econômico e social (Referência bibliográfica: Whitworth, JA; International Society of Hypertension Writing Group. (Novembro 2003). "2003 World Health Organization (WHO)/International Society of Hypertension (ISH) statement on management of hypertension." (PDF) (em inglês). J Hypertens 21 (11): 1983-92. PMID 14597836; Smith, Liz. (Outubro 2005). "New AHA Recommendations for Blood Pressure Measurement" (em inglês). Am Fam Physician 72 (7): 1391-8; Chobanian, AV; Bakris GL, Black HR, Cushman WC et al. (Dezembro 2003). "Seventh report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure." (em inglês). Hypertension 42 (6): 1206-52. DOI:10.1161/01.HYP.0000107251.49515.c2. PMID 14656957; Lloyd-Jones, Donald; Adams RJ, Brown TM, Carnethon M et al. (Fevereiro 2010). "Heart disease and stroke statistics--2010 update: a report from the American Heart Association." (em inglês). Circulation 121 (7): e46-e215. DOI:10.1161/CIRCULATIONAHA.109.192667. PMID 20019324).
1.3. - Complicações.
A hipertensão é o fator de risco mais importante e evitável nos casos de morte prematura à escala mundial. Aumenta significativamente o risco de cardiopatia isquêmica, acidentes vasculares cerebrais, doença arterial periférica, e outras doenças cardiovasculares, incluindo insuficiência cardíaca, aneurisma da aorta, aterosclerose e embolia pulmonar.  A hipertensão arterial constitui ainda um fator de risco para a insuficiência renal crônica e para os transtornos cognitivos como perturbações da memória e períodos de confusão e mesmo demência. Outras complicações podem ainda incluir retinopatia hipertensiva e nefropatia hipertensiva(Referência bibliográfica: Fluid and Electrolytes in the Aged, Andrew E. Luckey, MD; Cyrus J. Parsa, MD; CG34 Hypertension - quick reference guide; (2008) "Resistant hypertension: diagnosis, evaluation, and treatment. A scientific statement from the American Heart Association Professional Education Committee of the Council for High Blood Pressure Research". Hypertension 51. DOI:10.1161/HYPERTENSIONAHA.108.189141. PMID 18391085; Global health risks: mortality and burden of disease attributable to selected major risks; Lewington S, Clarke R, Qizilbash N, Peto R, Collins R. . "Age-specific relevance of usual blood pressure to vascular mortality: a meta-analysis of individual data for one million adults in 61 prospective studies". Lancet 360. DOI:10.1016/S0140-6736(02)11911-8. PMID 12493255; Singer DR, Kite A. (2008). "Management of hypertension in peripheral arterial disease: does the choice of drugs matter?". European Journal of Vascular and Endovascular Surgery 35. DOI:10.1016/j.ejvs.2008.01.007. PMID 18375152; (2009) "Reactive oxygen species and dopamine receptor function in essential hypertension". Clinical and Experimental Hypertension 31. DOI:10.1080/10641960802621283. PMID 19330604; Kearney, PM; Whelton M, Reynolds K, Muntner P et al. (Janeiro 2005). "Global burden of hypertension: analysis of worldwide data" (em inglês). Lancet 365 (9455): 217–23. DOI:10.1016/S0140-6736(05)17741-1. PMID 15652604; Incidência da hipertensão arterial em Portugal (Porto). Página visitada em 01-01-2013; Arterial hypertension in Poland in 2002 T Zdrojewski1, P Szpakowski1, P Bandosz1, A Paja ogonk2, A Wie ogoncek3, B Krupa-Wojciechowska3 and B Wyrzykowski3).

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